O curso de Pós-graduação em Culturas Visuais Digitais do ISCTE-IUL, com a sua componente teórica e prática, permitiu-me desenvolver competências no âmbito da Antropologia Visual, pela qual tenho particular interesse. Da experiência adquirida nas aulas de laboratório e com a realização do meu projeto final (o documentário Histórias que a música nos conta), foi-me possível organizar, posteriormente, ateliês de cinema para jovens, num dos bairros dos subúrbios da cidade de Lisboa. Estes ateliês funcionaram como estratégia de aproximação à comunidade que constitui, atualmente, o meu terreno de pesquisa para o Mestrado em Antropologia do ISCTE-IUL. O que me permite também, de certa forma, dar continuidade a uma atividade iniciada na Pós-graduação, em que procuro conjugar a etnografia com o meu gosto pelo cinema.
Fernando Morais